
Depois de mais de três anos de espera, a franquia UFC voltou para o videogame. Com lançamento aclamado e esperado, após três anos com a experiência ruim do EA Sports UFC 4, fãs de artes marciais ao redor do mundo aguardavam ansiosamente o novo jogo da franquia, e agora após atualizações e oito meses desde o lançamento, o jogo não agradou.
Com uma nova tendência lançada pela Electronic Arts combinando o jogo com elementos da vida real, fãs reclamam que as atualizações em tempo real não condizem com o jogo. O maior exemplo disso foi após o UFC 295, em novembro. Mesmo com a vitória de Alex Pereira e Tom Aspinall em suas lutas, os personagens virtuais de ambos os lutadores continuaram inutilizáveis, indo contra a ideia principal dos desenvolvedores para o jogo.
Com as dinâmicas do jogo indisponíveis, também é de se destacar os erros em jogabilidade, principalmente para jogadores que gostam de usar a luta no chão e os clinches. Sem chances dos oponentes virtuais cancelarem uma oportunidade de clinche, sem posições comuns na luta real, como o crucifixo, e recheado de bugs em movimentos básicos como cotoveladas, o jogo é um desastre na crítica.
Apesar de boas notas, como um sólido 76 na MetaCritic, o jogo deixa a desejar para o usuário comum. Somando 2.3 de nota na análise dos fãs no mesmo site, e tendo apenas 54% de recomendação na análise de usuário do Google. “Ainda bem que apenas joguei a demo. Me sentiria roubado se eu tivesse de pagar por um jogo que não está pronto”, disse um usuário em análise ao Google.
Após o auge dos jogos de MMA com o UFC Undisputed durante o fim da década de 2000 e começo da década de 2010, o fã de games de lutas se vê obrigado a ir para jogos fantasiosos. As vendas de Tekken 8 e Street Fighter V não param de subir, enquanto o jogo “ultra realista” da EA se vê como um fracasso de vendas.